(Texto publicado originalmente no Jornal Guaypacaré, Ed. 1419, Lorena (SP) 4 de agosto de 2012).
No dia 5 de agosto de 1962, há exatos 50 anos,
uma notícia muito triste correu o mundo: a “deusa loira” – Marilyn Monroe
estava morta... O corpo sem vida da grande estrela de Hollywood foi encontrado
pela policia de Los Angeles e segundo o atestado de óbito: morte por excesso de
barbitúricos (remédio para dormir). Suicídio ou não? Vítima de assassinato? Teorias
da conspiração envolveram John e Robert Kennedy, enquanto que
outras teorias sugerem CIA ou a cumplicidade da Máfia. Foi
noticiado que o Presidente Kennedy foi a última pessoa chamada por
Monroe. Surgiram muitas perguntas e respostas nada convincentes...
Quem era La Monroe ou
MM?
Ela foi registrada
com o nome de Norma Jeane; nasceu em 1º de junho de 1926, na cidade de Los
Angeles, Califórnia, Estados Unidos. A mãe era Gladys Baker, funcionária de um
estúdio de cinema e passou a maior parte da vida em manicômios. Norma Jeane
cresceu em orfanatos e lares adotivos, onde às vezes a mãe lhe fazia visitas de
fim de semana. O pai, ela nem chegou a conhecer. Para fugir de uma vida sem
estabilidade, sem afeto e sem lar: casou-se, aos 16 anos, com Jim Dougherty. O
casamento durou poucos anos. Ele era contra a carreira de modelo da esposa.
Foi cantora, modelo
e atriz de cinema. Apareceu em mais de 30 filmes e deixou um inacabado
(Something’s Got to Give - 1962, de
George Cukor). Trabalhou em alguns estúdios, mas na maior parte do tempo foi
contratada da Fox Filmes... Sua carreira, no cinema, durou de 1947 até 1962.
Entre 1950 -53 ela vive o papel de “loira burra e sexy” em pequenas pontas nos
filmes. Mas sua estrela está em ascensão: recebe três mil cartas por semana de
seus fãs. A consagração definitiva começou com o filme “Os Homens Preferem as Loiras”
(1953).
Alguns dos filmes de “La Monroe” ou “MM” são considerados
clássicos: Quanto Mais Quente Melhor, Os Homens Preferem as Loiras, O Pecado
Mora ao Lado, Como Agarrar um Milionário, Nunca Fui Santa, Os Desajustados...
Foi dirigida por
competentes cineastas e atuou ao lado de grandes nomes de Hollywood: Clark
Gable, Montgomery Cliff, Richard Widmark, Bette Davis, Jane Russell, Grouxo
Marx, Tony Curtis, Jack Lemonn, Lawrence Olivier... Foi amada pelo público e pelos fotógrafos,
ganhou inúmeras vezes o título de personalidade mais fotografada do ano! Ela
ganhou alguns prêmios por seus filmes, como por exemplo, o “Globo de Ouro” de
melhor atriz por seu desempenho na comédia “Quanto Mais Quente Melhor” (1959).
Ela queria provar que era mais que uma mulher objeto: possuía talento de uma
verdadeira atriz. E provou que era uma “senhora” atriz.
O legado de Marilyn Monroe
É inacreditável: Marilyn
Monroe continua viva... Ela Marilyn, ela mito, ela que ficou. Ela vai sendo
revivida na moda, na literatura e no cinema. Todos exploram sua imagem e
propagam seu estilo único e sua maneira de ser que, até hoje, não tiveram
substituição. Nem a tão falada “máquina holywodiana” conseguiu fabricar mito
igual. Por isso ela volta sempre. De uma forma ou de outra. Em 1999, Monroe foi
classificado como a sexta maior estrela feminina de todos os
tempos pelo American Film Institute. Nas décadas seguintes a sua
morte, ela tem sido freqüentemente citada como um ícone pop cultural. Ela está
mais viva do que nunca, mesmo depois de 50 anos de sua morte! Os filmes de
Marilyn estão disponíveis nas locadoras/lojas no formato DVD e em Blu-Ray no
exterior. Existem dezenas de livros contando a história e mostrando fotos
inéditas de Marilyn. O nome e a imagem da artista, ainda, rendem muitos dólares!
Obrigado Marilyn
por fazer parte de nossas vidas há tanto tempo...
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